Abacaxi, mamão e coca-cola usado no método de injeção corrosão em peças respiratórias de caninos canis lupus familiaris

Resumo

Com o desenvolvimento deste trabalho, o hidróxido de potássio e o formaldeído foram substituídos, no método de injeção-corrosão, utilizados na obtenção de modelos anatômicos, por outros elementos do uso diário, como mamão, abacaxi e Coca-Cola® que implica menos poluição ambiental e baixos riscos para o pessoal responsável pelo manuseio desses reagentes. No processo de produção de partes do sistema respiratório, foram utilizados pulmões de cães que morreram de causas naturais ou doenças que não comprometiam o sistema respiratório, foi realizada dissecção para obter a árvore brônquica completa, passamos a pesá-las, imediatamente veias, artérias, traqueia foram canuladas, a estrutura foi preenchida com resina, corada com tinta acrílica, foi utilizada uma mistura de mamão, abacaxi e Coca-Cola®, como elementos corrosivos para a remoção do tecido, os parâmetros como peso inicial , peso final, perda de material orgânico (tecido), alterações morfológicas que ocorreram ao longo do processo foram avaliados. Além disso, alterações fortuitas foram registradas na solução, como no caso de pulmões imersos na Coca-Cola®, na qual os fungos cresceram; por outro lado, verificou-se que a resina é mais eficiente para preenchimento. É possível determinar que os pulmões submersos em Coca-Cola® pura foram os que mais perderam material orgânico. A mistura de frutas e Coca-Cola® gera descolamento de tecido em grandes porções, não há danos significativos ao molde, a arquitetura é preservada, por isso considera-se que seria muito útil substituir o hidróxido de potássio. Por outro lado, a resina apresenta um nível de resistência superior ao silicone, sendo imersa em substâncias corrosivas e sua consistência não é perdida.